domingo, 22 de novembro de 2009




Tempos difíceis




        Desde os tempos mais remotos da civilização humana, a humanidade (os homens) nunca vivenciou tempos tão gloriosos em matéria de ciência, tecnologia e conhecimento.

       Descobrimos a energia e somos dependentes dela. Criamos a lâmpada e desenvolvemos os mais complexos e minúsculos circuitos eletrônicos, e a memória virtual... Mas, vivemos na escuridão do entendimento, por sermos soberbos por desprezarmos os conselhos do Todo Poderoso. Criamos as melhores teorias e técnicas de administração capazes de gerir empresas e serviços no mundo dos negócios... Mas não conseguimos administrar o egoísmo e a ganância que há em nós, tomados pelo desejo e a ancia do ser e do ter cada vez mais.

       Conhecemos cada músculo, osso e órgão de corpo humano. Sabemos das funções e reações de cada um deles de forma minuciosa. Descobrimos o porquê de nossas síndromes e anomalias que acometem o corpo... Contudo ainda somos preconceituosos diante da deficiência do nosso próximo por achar que somos normais.

       Avançamos muito no ramo da psiquiatria e psicologia aponto de desenvolvemos grandes descobertas. Mesmo não sendo muita coisa pra o que ainda falta ser explorado nos estreitos becos no infinito labirinto do nosso cérebro; mesmo assim, somos impotentes diante dos nossos próprios pensamentos. Criamos monstros psicossomáticos e vivemos enclausurados dentro de nós...quando erramos em não cultivar a liberdade e a unidade entre nós à escolher viver numa bolha.

        Descobrimos e desenvolvemos a química e somos vitima dela. Ampliamos os conhecimentos da física, e sabemos o porquê de cada corpo e seus movimentos... Mas não respeitamos suas leis. Fazemos mero caso da velocidade ao tempo que milhares morrem em acidentes automobilísticos. A bíblia por meio do profeta Daniel nos diz: “a ciência se multiplicará”. E o tempo é este. Vivemos a época do micro. Micro disco, micro chip, micro computador... Micro paixão, micro casamento e micro amor. Como disse Renato Russo: “nos deram um espelho e vimos um mundo doente...”. (Aldo Santana –Nov. 2008

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