sábado, 1 de novembro de 2008

UM PULMÃO ENFISEMACO


Quando vejo os dados estatísticos que as imagens de satélites do Amazonas, a tristeza que vem não é menor que a facilidade das noticias. Dados de centros de proteção ao meio ambiente tanto os governamentais como os não governamentais, apontam a cada ano diagnósticos horríveis da situação do território Amazônico.
Denominado de "pulmão do mundo" posso dizer que, o pulmão do planeta está comprometido. O problema não é de ontem. Há anos e a cada ano os dados são alarmantes.
As clareiras que ali são abertas, além de irregular são enormes. Os focos de queimadas são muitos; e isto não é apenas hoje - são todos os dias - focos e mais focos de incêndios. Alguns acidentais e outros criminosos.
A falta de compromisso com aquele território é tanto, que já chegaram a dizer que ela (a floresta amazônica) não é o principal ponto de equilíbrio climático da America Latina. Na verdade, a intenção de trocar o ar puro e o verde-louro da floresta, pelo odor fétido de esterco e o branco nelore que forram os pastos daquela região com milhares de cabeças de gado; é uma espada de dois fios. Sem falar da soja; do milho; do algodão...
precisamos repensar a nossa forma de agir, caso contrario, no futuro outras gerações estarão estudando não mais a Floresta Amazônica, mas o Deserto Amazônico.

Aldo Santana (01/11/2008 )

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