A brincadeira ainda ai começar, e no aglomerado de meninos não era muito fácil descobrir quem queria ser o bandido. Todos lutavam por ser policia.
Passaram-se os anos do advento daquela geração, e a coisa ficou tão seria em matéria de violência que nem da brincadeira que antes era apenas um passa tempo não se é bom falar. Naquele tempo as "armas" eram objetos inanimados, que em muitos casos não tinham nem as características de uma arma; tudo era apenas algo representativo.
O tempo passou, e hoje o que podemos ver é o inverso de tudo aquilo que pude vivenciar nos meus dias de criança. Hoje crianças vendem drogas, falam gírias e portam armas - armas de verdade- e as exibem como um troféu inibindo pessoas nas ruas levando consigo algum objeto de valor. Sob o pretexto de sobrevivência ( a lei da sobrevivência ) muitas vezes não só roubam meros objetos, mais acima de tudo a paz e em alguns caso a vida daquele que ficou na mira.
A brincadeira chamava-se "policia & bandido, mas... já se ouve policia é bandido”. Certo adágio que diz: Quando não se pode vencer o inimigo, então se alia a ele”. Meu avó costumava mim dizer o seguinte: "- meu neto em terra de sapo de cócoras com eles". Bem certo que sempre discordei dele e até hoje discordo de sua palavras; mas penso... entre a brincadeira e o brinquedo quantos já perdemos e quantos ainda perderemos como peças de um mero jogo num tabuleiro de damas?
Aldo Santana 24 de out 2008
Passaram-se os anos do advento daquela geração, e a coisa ficou tão seria em matéria de violência que nem da brincadeira que antes era apenas um passa tempo não se é bom falar. Naquele tempo as "armas" eram objetos inanimados, que em muitos casos não tinham nem as características de uma arma; tudo era apenas algo representativo.
O tempo passou, e hoje o que podemos ver é o inverso de tudo aquilo que pude vivenciar nos meus dias de criança. Hoje crianças vendem drogas, falam gírias e portam armas - armas de verdade- e as exibem como um troféu inibindo pessoas nas ruas levando consigo algum objeto de valor. Sob o pretexto de sobrevivência ( a lei da sobrevivência ) muitas vezes não só roubam meros objetos, mais acima de tudo a paz e em alguns caso a vida daquele que ficou na mira.
A brincadeira chamava-se "policia & bandido, mas... já se ouve policia é bandido”. Certo adágio que diz: Quando não se pode vencer o inimigo, então se alia a ele”. Meu avó costumava mim dizer o seguinte: "- meu neto em terra de sapo de cócoras com eles". Bem certo que sempre discordei dele e até hoje discordo de sua palavras; mas penso... entre a brincadeira e o brinquedo quantos já perdemos e quantos ainda perderemos como peças de um mero jogo num tabuleiro de damas?
Aldo Santana 24 de out 2008
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